Diário de uma Intoxicação Alimentar



   Sim, eu achei o tema mais belo e moral que podia para o texto de número 100 do blog. Era o que eu tinha em mente? Não, se a vida corresse como eu planejo eu estava em Paris agora!
   Mas é um tema necessário. Se não chega um momento em que eu consigo rir dos meus problemas, por mais sem graças e meio "blheeerg!" que eles sejam, eu não os superei.
   E o que eu não achei que fosse superar semana passada foi acordar com cólica no meio da madrugada e ter de me refugiar no banheiro. Mas não é só isso. Passou uma, duas, três horas e eu ainda estava preso nele quase dormindo na privada enquanto meu estômago funcionava a mesma velocidade que o IDH do Brasil avança. Quando avança.
   E um detalhe que vocês não sabem: Cocô de diarreia tem um ph muito mais ácido e cada vez que passa é mais doloroso para a pele, quase equivalente a cagar gilete!
   Depois de uma hora e meia já estava quase num estado de aceitação: Aquele banheiro aparentemente seria minha nova morada! Tinha chegado num ponto que já estava até fazendo planos na minha cabeça: Ia montar um escritório em volta da privada! O computador na frente, uma mini geladeira com bebida perto, uma estante pequena com uns livros e um telefone para falar com a família! Ia dar para viver tranquilamente preso lá!
   Dez e meia da manhã quando finalmente consigo sair, consciente de ter deixado metade do meu peso na privada nas últimas cinco horas ininterruptas, estou parecendo um zumbi e literalmente morrendo de sono. E *aviso de piada clichê* foi a noite mais b#sta da minha vida! (Sim, vocês ja sabiam que ia ter piada com b#sta! Kk).
   No decorrer do dia ainda comprei um remédio para diarreia e comecei a tomar.
   Mas no dia seguinte foi pior: Acordei pela manhã me contorcendo de dorno estômago, parecendo que ia parir um rinoceronte pelo reto a qualquer hora. Ontem já tinha me dado conta que tinha comido algo estragado, mas do jeito que eu estava parecia que eu tomei dez litros do tietê com açucar no café.
   Tive que ir ao médico as pressas, e é daqueles hospitais públicos que a fila não anda. Nessas horas não existe nojinho de banheiro público: Quando teu intestino resolve largar o bolsa família e trabalhar sobrehumanamente e te faz visitar uma privada ou sacrificar uma cueca a cada quinze minutos, você não tem poder de escolha! E você sabe que nenhuma doença que você possa pegar em um banheiro público vai ser pior que aquilo! Pelo menos não de imediato!
   Tomei dois soros de uma vez na veia durante quase duas horas direto e ganhei outro remédio para tomar em casa.
   Já estou bem melhor. Só é f#da que ver qualquer comida agora faz com que não me passe mais nem sinal de wifi! Deus me livre de passar por isso de novo!

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   E, é claro, fica a explicação do porque ultimamente os posts estão atrasando, além do PC estar no conserto. Já estou caminhando para ficar 100% com a medicação e aos poucos vamos retomar direitinho a frequencia de textos do blog!

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