Da Redação #15: Vapor Barato


   Estou indo votar no segundo turno agora. Estou escrevendo esse post na fila da sala de votação. E há algo de curioso em tudo isso que vem acontecendo. Já postei sobre música e política aqui uma vez. Mas isso é diferente. Isso remonta aos anos 70, quando ainda sofríamos nas mãos da ditadura e sofríamos o maior crime de todos: Esquecer de como votar, de como decidir o nosso destino, de como saber memsurar a importância de termos as rédeas das nossas vidas nas nossas mãos.
   Sim, eu estou tão cansado. Mas jamais para dizer que não acredito mais, como nunca acreditei, nas mesmas amarras do facismo que entendeu que apelar aos nossos preconceitos e a nossa raiva era uma forma de ganhar apoio e poder. E depois de tudo que sangramos e morremos nos últimos anos, tudo isso persiste.
   E jamais para dizer que a liberdade e a vontade de vida precisam urgentemente tomar aquele velho navio que afunda na ignorância e na opressão e precisa desesperadamente respirar. Ando tão a flor da pele, mas a democracia vai se permitir, de uma forma ou outra!

   Oh, sim, eu estou tão cansado
   Mas não pra dizer
   Que eu não acredito mais em você
   Com minhas calças vermelhas
   Meu casaco de general
   Cheio de anéis
   Vou descendo por todas as ruas
   E vou tomar aquele velho navio

   Eu não preciso de muito dinheiro
   Graças a Deus
   E não me importa, honey

   Oh, minha honey baby
   Baby, honey baby
   Oh, minha honey baby
   Oh, minha honey baby
   Honey baby

   Oh, sim, eu estou tão cansado
   Mas não pra dizer
   Que eu 'to indo embora
   Talvez eu volte
   Um dia eu volto (quem sabe)
   Mas eu preciso esquece-la (eu preciso)
   Ah, minha grande
   Ah, minha pequena
   Ah, minha grande obsessão

   Oh, minha honey baby
   Baby, honey baby
   Oh, minha honey baby
   Baby, honey baby


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